Palco de grandes eventos e marcos políticos, como a assinatura da Declaração de Canela - o primeiro documento sobre matéria ambiental do Mercosul -, o Laje de Pedra voltou a ser cenário para o encontro de importantes empresários gaúchos para celebrar o legado da colonização alemã e trocar experiências e contribuições para a retomada da economia do estado após as enchentes. O Kempinski Laje de Pedra reuniu importantes nomes do empresariado gaúcho entre os dias 2 e 4 de agosto, em programação especial alusiva aos 200 Anos da Imigração Alemã no Brasil.
No primeiro dia, o Seminário "A água se foi: como reconstruir o RS?" contou com a presença de grandes nomes, como Dennison John, Managing Director da SAP Labs Latin America, Christophe Piffaretti, Chief Development Officer and Member of the Management Board of Kempinski Hotels SA, Fernando Lemos, presidente do Banrisul, Tiago Schmidt, presidente da Sicredi Pioneira, dentre outros. Em debate, o panorama histórico da imigração alemã no Rio Grande do Sul, possíveis caminhos para a recuperação do Rio Grande do Sul, reflexões sobre o potencial econômico do turismo no estado.
O sócio do Kempinski Laje de Pedra, José Paim, lembrou que a rede Kempinski tem origem germânica, assim como aproximadamente 30% da população gaúcha. Este é um dos fatores responsáveis pela forte conexão entre a rede hoteleira global e a região, escolhida dentre tantas para receber o primeiro Kempinski da América do Sul. “Em comum temos os valores, a cultura, o gosto por receber e a força necessária para superar. Por isso, apesar do cenário desafiador, não podíamos deixar de celebrar e principalmente contribuir para o enfrentamento dos reflexos das enchentes”, disse Paim durante a abertura do evento.
Admitindo estar inspirado pela solidariedade que presenciou e pelos relatos que ouviu desde que chegou, o Chief Development Officer e membro do Conselho de Administração da Kempinski Hotels, Christophe Piffaretti, reforçou o compromisso da rede hoteleira com a população da Serra. “Há reconstrução pela frente, mas esta região tem tudo para se sobressair graças à sua cultura, gastronomia, paisagem e história. Neste sentido, inovação, diversificação e o estabelecimento de parcerias empresariais e governamentais são fundamentais”, sintetizou Piffaretti.
“O espírito pioneiro foi o que nos moveu a este lindo lugar. E é esta capacidade de adaptação e reação que deve seguir inspirando”, comentou o Managing Partner da Rödl & Partner, Martin Wambach. “A reconstrução será feita pelas pessoas. E precisamos de uma nova imigração para o Rio Grande do Sul: de talentos”, complementou o presidente do Banrisul, Fernando Lemos.,
Após o seminário, foi realizado o lançamento da exposição Heimatland - pátria, em alemão - uma celebração do bicentenário da chegada do povo germânico no Brasil em 25 de julho de 1824. Parte da história das primeiras nove famílias, vindas de regiões como Mecklenburg-Schwerin, Hamburgo, Holstein e Renânia-Palatinado que desembarcaram às margens do Rio dos Sinos é contada a partir de objetos do rico acervo do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, agora são expostos na Galeria do Laje. A exposição tem curadoria de Nonô Joris e é aberta ao público em geral visitante do Espaço Kempinski Laje de Pedra (Rua das Flores, 222 - Canela/RS).
Sobre o Kempinski Laje de Pedra
O Kempinski Laje de Pedra Hotel & Residences, em Canela (RS), será o primeiro empreendimento sob a bandeira da rede de luxo alemã no Brasil. Em fase de retrofit, o empreendimento reunirá residências sofisticadas e um hub de serviços e experiências exclusivas enraizadas na cultura, na história e na identidade local, que incluem nove operações gastronômicas, quatro piscinas, Spa com mais de mil metros quadrados, Fitness Center, teatro, lojas, centro de convenções e enfermaria com telemedicina.
Ao ser escolhida para receber o primeiro Kempinski do continente, Canela se junta a um seleto portfólio de destinos turísticos selecionados na Europa, na Ásia, no Oriente Médio e na África. A previsão de abertura é em 2026.
